9 de Setembro.
Me deixa chorar enquanto os rios secam, as flores murcham e as estrelas despencam. Enquanto o céu é só uma imagem distorcida da tempestade que me espera. Me deixa desaparecer entre os vultos, entre os cacos, entre os choros reprimidos.
Me deixa ser o planeta que implode e engole todos os cometas e meteoritos e pedaços de crateras mortas que não existem mais longe do som da tua voz. Me deixa eclodir dentro do teu corpo celeste e ser o furação ecoando no teu fundo pintado de azul que quase parece o pedaço mais límpido do oceano atlântico.
Me deixa chorar enquanto o teu reflexo dentro de mim não é oco e quebradiço, enquanto eu posso permitir que você exista sem me ferir. Me deixa te abraçar em silêncio enquanto você é só uma imagem borrada que não fala, nem ouve, nem sente e não termina nunca.
Fique à vontade por aqui.
Beatryz Duarte.
Me deixa ser o planeta que implode e engole todos os cometas e meteoritos e pedaços de crateras mortas que não existem mais longe do som da tua voz. Me deixa eclodir dentro do teu corpo celeste e ser o furação ecoando no teu fundo pintado de azul que quase parece o pedaço mais límpido do oceano atlântico.
Me deixa chorar enquanto o teu reflexo dentro de mim não é oco e quebradiço, enquanto eu posso permitir que você exista sem me ferir. Me deixa te abraçar em silêncio enquanto você é só uma imagem borrada que não fala, nem ouve, nem sente e não termina nunca.
Fique à vontade por aqui.
Beatryz Duarte.
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